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Fla tem mais é que usar titular em tudo. Há risco. Obrigação antes do sonho. E depois até parece ter elenco tipo Barça para pensar em mistão e time B…

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jayme de almeida fla imagem alexandre vidal Fla tem mais é que usar titular em tudo. Há risco. Obrigação antes do sonho. E depois até parece ter elenco tipo Barça para pensar em mistão e time B...

Alexandre Vidal / Fla Imagem

 

 

 

Uma discussão frequentou o noticiário sobre o Flamengo nos últimos dias: afinal de contas, o técnico Jayme de Almeida (acima, à frente de seu banco de reservas) deve ou não escalar um time misto ou reserva nas sete partidas restantes do Brasileirão para poupar o elenco diante da possibilidade de vencer a Copa do Brasil e, assim, conquistar uma vaga para a Copa Libertadores da América.

 

 

 

Ainda bem que Jayme percebeu a falsidade da polêmica e escalou o time com força máxima no empate em 0 a 0 com a Portuguesa, neste domingo (27), no Estádio Castelão, em Fortaleza (CE), pela 31ª rodada do campeonato.

 

 

 

Lúcido, sereno e inteligente, parece decidido a seguir assim até o final das duas competições. E, em todas as pesquisas, a suprema maioria dos torcedores apoia a opção do treinador.

 

 

 

Por um motivo muito simples: primeiro a obrigação, depois a busca do sonho.

 

 

É assim que os seres humanos e os grupos de trabalho - pelo menos os responsáveis - procuram se comportar.

 

 

E, neste momento, obrigação, para o Flamengo, é conquistar os seis pontos que o livrarão do risco do rebaixamento no Brasileirão.

 

 

Se essa marca será atingida daqui a duas, três, quatro, cinco, seis ou sete rodadas, isso ninguém sabe.

 

 

Mas o fato é que, para serem responsáveis, a comissão técnica e a cartolagem rubro-negras só poderão pensar em mistão, time reserva, poupança de jogadores e afins quando o Flamengo conquistar esses benditos seis pontos - ou no mínimo cinco.

 

 

Seis pontos são duas vitórias.

 

 

E, para o Fla, duas vitórias não tem sido tããão fácil de conquistar assim neste Brasileirão.

 

 

O time, em boa fase, conquistou duas vitórias em quatro rodadas.

 

 

Antes disso, na era Mano, chegou a demorar mais.

 

 

Mesmo se considerarmos que o Fla se salvará com mais cinco pontos apenas, são ao menos duas vitórias ou, no caso de apenas uma, mais três empates, com direito ao máximo de três derrotas nas próximas sete partidas do Brasileirão.

 

 

A tarefa não é desesperadora como a do Vasco ou grave a exemplo da do Fluminense, só para citar outros dois cariocas (leia texto desta coluna sobre a situação de Machão da Gama e Flu).

 

 

Mas requer um trabalho sério, com o qual não se pode bobear, ou então a degola poderá voltar a ser um pesadelo também para o rubro-negro, único clube grande o Estado do Rio de Janeiro que jamais conheceu a Segundona.

 

 

Basta constatar que, daqui para frente, o Flamengo, como muitos outros clubes da competição, só terá pepinos pela frente no Brasileirão.

 

 

A caminhada definitiva começa com o preocupado Fluminense, no Maracanã.

 

 

Depois, na sequência, virão o forte Goiás, também no Maraca; o recuperado São Paulo, no Morumbi; o bem montado e terceiro colocado Grêmio, em Porto Alegre; o preocupado e necessitado Corinthians no Maracanã; o embalado e animado Vitória, no Barradão e, na rodada final, o provável campeão Cruzeiro, no Maracanã.

 

 

Alguém acha que o Flamengo terá facilidade para ganhar alguma dessas sete partidas?

 

 

 

Eu acho que serão sete pedreiras monumentais. Não haverá moleza.

 

 

 

Uma das piores sequências finais entre os 20 clubes da Série A neste ano.

 

 

 

Pela qualidade e circunstâncias dos adverários, talvez a pior.

 

 

 

E o clube precisará de duas vitórias - ou, por baixo, um triunfo e três empates...

 

 

A única decisão sábia e responsável é, portanto, disputar com todo o empenho - e qualidade possível do elenco titular - não só as duas ou provavelmente quatro partidas restantes da Copa do Brasil, mas também todas as próximas sete do Brasileirão 2013.

 

 

E, depois, até parece que o Flamengo tem um elenco assim como o do Real Madrid, do Bayern de Munique ou do Barcelona para encher a boca e os pulmões e achar que tem condição de disputar dignamente partidas decisivas de competições importantes como o Brasileiro com mistões ou equipes reservas.

 

 

Apesar da recuperação suada e elogiável nas mãos de Jayme de Almeida, e  da boa participação na Copa do Brasil, coroada até agora com a sapecada de 4 a 0 no rival Botafogo na quarta-feira (23), o elenco do Flamengo, não nos esqueçamos, é muito limitado no geral e, em alguns setores, ruim, ruinzinho de fato.

 

 

E o rubro-negro ainda empolgado com a goleada do meio de semana que insiste em negar essa realidade pode ver a reprise da sofrível atuação do time titular do Flamengo (e também do rival) no empate a contra a Portuguesa neste domingo (27).

 

 

Quem tem elenco medíocre tem misto ruim e time reserva péssimo, abaixo da crítica e do aceitável.

 

 

E o Flamengo, a esta altura do Campeonato Brasileiro, não se pode dar à irresponsabilidade mal calculada e pensada de arriscar sua permanência na Série A com mistos ruins e times reservas pessimos, abaixo da crítica e do aceitável.

 

 

É isso.

 

 

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